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21/01/2008

SERVIÇO PÚBLICO: os prosélitos do open source não possuem necessariamente uma open mind

Um dos mitos que circulam há anos na Web, em particular entre os geeks, freaks, a esquerdalhada e as luminárias internáuticas do politicamente correcto, é o da (muito) menor vulnerabilidade do software open source, em particular do sistema operativo Linux e dos seus add-ons, em relação ao software proprietário, nomeadamente as várias versões Windows da diabolizada Microsoft. Segundo a doutrina, a putativa imunidade do software open source resultaria do seu desenvolvimento aberto em que participam milhares de programadores. De vez em quando, um céptico levanta a dúvida se o maior número de buggs de segurança detectados no Windows não resulta dum número de instalações muito superior ao do Linux ou duma fixação psicótica dos hackers em procurar e expor as vulnerabilidades do Windows.

Segundo o relatório de 2007 da Secunia (*), a realidade não confirma o mito. Veja-se, por exemplo, o seguinte gráfico:

















(*) A Secunia não é exactamente um apêndice encampotado da Microsoft, é um reputado vulnerability intelligence provider dinamarquês.

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