Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

16/07/2011

NOVA ENTRADA PARA O GLOSSÁRIO DAS IMPERTINÊNCIAS: Informalismo formal, Opinion dealers e PSRE

Informalismo formal
Uma prática que consiste em tornar tendencialmente compulsiva a substituição de regras convencionais de comportamento, tratamento, vestuário, etc., consideradas formais, por outras regras, igualmente formalizadas, consideradas informais por novas convenções. Exemplos: usar gravata por não usar gravata; não usar ténis por só usar ténis; não usar calças de ganga por usar jeans; Sr. Dr. Adalberto ou Sr. Ministro por camarada Adalberto, companheiro Adalberto ou só Adalberto.

Opinion dealers
Opinion makers cujo modo de vida consiste em vender opiniões por conta de outrem.

Processo Sócrates de recuperação de empresas
Apesar do nome, este processo não foi inventado mas apenas consideravelmente optimizado e intensamente aplicado por José Sócrates; é praticado há décadas e foi e poderá vir a ser usado por qualquer governo. Consiste em torrar o dinheiro necessário até o assunto morrer na comunicação social, afogado por mais falências, escutas, escândalos que envolvam a oposição ou o PR.

Sem comentários: