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29/08/2011

Pro memoria (32) – as pré-visões de um economista e de um ministro anexo, uma década mais tarde

Em 1999, Milton Friedman afirmou claramente não acreditar na sobrevivência do euro depois da primeira crise económica e, em qualquer caso, não mais de 10 anos, porque se tratava de uma moeda única numa zona longe de ser uma zona monetária óptima, com sistemas fiscais e políticas orçamentais diferentes e sem uma efectiva mobilidade de mão-de-obra devido às barreiras linguísticas e mercados de trabalho fechados.

Em 23 de Fevereiro de 2000, Vítor Constâncio na tomada de posse como Governador do BdeP, garantia «...Sem moeda própria não voltaremos a ter problemas de balança de pagamentos iguais aos do passado. Não existe um problema monetário macroeconómico e não há que tomar medidas restritivas por causa da balança de pagamentos. Ninguém analisa a dimensão macro da balança externa do Mississipi ou de qualquer outra região de uma grande união monetária...».

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