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12/11/2012

Presunção de inocência ou presunção de culpa? (9)

Continuação de (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7) e (8).

Bem dizia Ricardo Salgado que o BES é o «banco de todos os regimes», e de todos os governos, acrescento. E de muitos casos, alegadamente. Foi o caso da Herdade dos Salgados alegadamente para financiar o CDS, foi o caso dos Submarinos com a alegada participação na lubrificação das engrenagens, foi o caso da alegada ajuda no financiamento do assalto ao BCP pela tropa socrática e os seus amigos, foi o caso do presidente do BES Angola alegadamente envolvido em branqueamento, foi o caso Monte Branco de transferências ilegais e branqueamento em que várias pistas alegadamente apontam para o mesmo deus ex machina, esquecendo os vários outros casos em que alegadamente participou a Ongoing, alegados procuradores do deus ex machina, como lhe temos chamado.

Nos últimos dias ficou conhecido outro alegado envolvimento com dois sátrapas da cleptocracia angolana – Manuel Vicente e Kopelipa – que compraram 24% das acções do BES Angola.

Tudo isto, alegadamente, bem entendido.

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