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05/10/2003

Estórias e morais: o que conta não é quem morre.

A estória ...
Ontem, em Haifa o movimento patriótico Jihad islâmica atacou um alvo militar israelista (na circunstância disfarçado de restaurante) e provocou 19 mortos, incluindo 5 soldados sionistas disfarçados de crianças, e mais cerca de 50 feridos.
Deve ser esta a forma como os cérebros da esquerdalhada reelaboram o assassinato terrorista de ontem. A não ser assim não se percebe o seu pesado silêncio nestas circunstâncias, contrastando com o habitual ruído de cada vez que os falcões israelitas, que se alimentam destas mortes, revidam e atacam alvos militares, atingindo de caminho mais uns inocentes do outro lado.
Porquê aquelas almas sensíveis se mortificam tanto nuns casos, quando existem vítimas colaterais das acções israelitas, e ficam indiferentes com ao terrorismo puro e duro que visa expressamente civis?
Tenho uma boa resposta, dada por um dos meus amigos galifões (afinal eles devem servir para alguma coisa).
... e a moral é ...
“O que conta não é quem morre, o que conta é quem mata” (AB).

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