Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

27/06/2004

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: As impertinências do Feio.

Secção Assaults of thoughts
«Se há dez anos, eu falasse em teatro comercial caía-me tudo em cima. Só interessava o teatro independente. Independente em quê? Nem monetariamente é independente. Se não for o estadinho a dizer-lhes «toma lá dinheiro e faz qualquer coisa» nem existe.

Três afonsos para o António Feio por estas impertinências, ditas ao repositório de vacuidades do saco de plástico - a revista Única. O Feio só não faz o pleno dos afonsos por ter usado a expressão «há dez anos».

Nova entrada para o Glossário das Impertinências:

Teatro independente, Arte independente
O teatro que depende do estado; o teatro a quem o estado diz «toma lá dinheiro e faz qualquer coisa» (A. Feio). Por extensão, o conceito pode aplicar-se a qualquer outra arte «independente» cujo público é um qualquer júri a quem pagam para dar pareceres.

Sem comentários: