Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

22/02/2006

CASE STUDY: há falar e falar, há ir e ficar

Em 2005 a economia espanhola cresceu 3,4% e criou 548 mil novos postos de trabalho. (Jornal de Negócios). Dito de outra maneira, o ano passado a Espanha poderia ter empregado todos os nossos desempregados e ainda a 2/3 dos nossos «inactivos disponíveis» e subempregados (Diário de Notícias)

«Falando na Conferência do Diário Económico sobre Inovação e Competitividade nas Empresas, Augusto Mateus sublinhou que Portugal vai chegar ao fim do terceiro Quadro Comunitário de Apoio (QCA) pior do que estava no princípio, porque fez pior do que os seus parceiros europeus.
Para o antigo ministro, se esquecermos que a economia global está baseada no mercado, não vale a pena apostar na economia do conhecimento.
Augusto Mateus defendeu que Portugal precisa de se especializar na base daquilo que sabe fazer, encontrar novos modelos de negócio e a partir daí entrar em actividades que geram maior valor, sublinhando que o futuro está na capacidade de criar riqueza, seja na agricultura, na indústria ou nos serviços.
» (Diário Económico)

Falando sobre a fala do professor Augusto Mateus, e trocando por miúdos o pensamento algo galáctico do professor, o leitor senhor Ramon Catalan fez-nos o favor de comentar assim a notícia do DE:

«Estrategia a Corto / Medio Plazo para un Pais del Sur de Europa como Portugal:
1.-Tiene que desarrollar los recurso que no tienen riesgo de "deslocalización": Agricultura, Pescas,
Turismo, Recursos Humanos y los Derivados de estos.
2.-Proyectos de regadio como como Alqueva, tienen una prioridad máxima! Mas que un TGV, que nadie esta a la espera para viajar mejor.
3.-Pienso que el desarrollo de la Pesca y los derivados del mar pasan por "joint-Ventures" com entidades estranjeras para conseguir el "Know-How" y que este sea transferido de forma estable y permanente.
4.-Hay que incentivar y motivar mas a los empresarios portugueses para que asuman el desarrollo de instalaciones para el Turismo de "Alta Competitividad".
5.- Si estos 3 sectores, "no deslocalizables", funciona a un buen ritmo de competitividad internacional, Portugal tiene asegurado un 45% de su PIB (GDP) Potencial y alcanzaria la media europea en 7 años.
Un cordial saludo RC
»

Gracias. Saludo también para usted.

O Impertinente

Post scriptum:
Confirma-se que tive uma recidiva e continuo a consumir.

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