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02/03/2006

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: os cueiros, o topete e a luta contra o fassismo

Secção Frases Assassinas
Hoje o professor Freitas do Amaral desceu do seu olimpo privado até ao parlamento e dignou-se revelar-se aos ignaros deputados (numa coisa eu concordo com ele, quanto menos lá for melhor para a sua próstata).

Justamente aborrecido pela rasteira mente dos parlamentares não atingir a elevação do seu pensamento acerca das religiões e do devir histórico, o excelso, irritado com tanta ignorância e indignado com a falta de respeito, fulminou o pobre deputado Telmo Correia: «só espero que para o resto da sua vida sinta algum remorso sabendo o que eu lutei, quando o senhor ainda não era nascido ou andava de cueiros, para haver democracia e liberdade em Portugal (...). É preciso topete!» (Público)

Assim se descobriu mais uma faceta do inefável professor - a faceta anti-fassista, talvez cultivada nos seus múltiplos contactos com os anacletos. O mínimo que o Impertinências lhe pode atribuir por tal revelação são 3 ou 4 chateaubriands. Se o visconde e escritor que dá o nome a este prémio um dia abençoou a divina providência por fazer passar os rios pelo meio das cidades, o excelso professor confunde os seus votos na assembleia da República com lutas pela democracia.

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