Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

17/09/2008

DIÁRIO DE BORDO: Entre marido e mulher nunca metas a colher.

Voltou hoje ao parlamento a lei do divórcio vetada pelo PR. Das duas, uma. Ou o casamento é exclusivamente uma questão do foro privado e o estado não tem que regular coisa nenhuma, como (ainda) não regula a relação de amizade ou a relação sexual. Ou o casamento é uma relação jurídica formal, é um contrato, e o estado só tem que o regular como qualquer outro contrato: com direitos e obrigações de cada uma das partes e, necessariamente, com a possibilidade de incumprimento culposo cujas consequências a lei poderia supletivamente prever, mas que os cônjuges deveriam poder alterar, como em qualquer outro contrato.

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