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03/07/2009

TIROU-ME AS PALAVRAS DA BOCA: populismos para todos os paladares

«Uma triste conclusão - o imaginário político nacional está dominado pela doença profunda do populismo. Desde logo o populismo oficial do Governo, possante, pesado e megalómano. Depois o populismo silencioso do PSD, modesto, prudente e cirúrgico. À solta pelo país sobra ainda o populismo de uma esquerda radical arrogante, confiante e com ambição de poder. Com tantas e desvairadas linhas populistas, o certame eleitoral arrisca-se a passar ao lado dos problemas do país. No lugar de uma alternativa e em vez de um debate político sério, os portugueses vão assistir a uma guerra de poder entre vários géneros populistas. Portugal ainda acaba (*) no paraíso do país ingovernável.»

[“Psicopátria”, Carlos Marques de Almeida no DE]

(*) Ainda acaba? Que pena numa prosa tão lúcida ter sido esquecido o famoso general romano.

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