Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/01/2010

A montanha pariu (mais) um rato

«A saída voluntária de funcionários públicos dos serviços não reestruturados começou por ser encarada com expectativa pelo Governo e pelos trabalhadores. O Executivo esperava conseguir, por esta via, reduzir o número de funcionários. Alguns trabalhadores, por seu turno, queriam trabalhar no sector privado ou por conta própria, continuando a receber uma parte do salário de funcionários públicos.

Passados dois anos, o resultado parece ter ficado aquém das expectativas: apenas 121 pessoas saíram dos serviços não reestruturados para a mobilidade especial. Um número que representa apenas 0,2% da redução de funcionários conseguida entre Dezembro de 2005 e Junho de 2009.»
(Jornal de Negócios)

Se algum dia se fizer um balanço completo e rigoroso do prometido e do alcançado pelos governos de José Sócrates, ver-se-á a diferença entre a verborreia jactante, pletórica e auto-convencida e a magra capacidade de realização. Despido do enchumaço dos discursos, o raquítico esqueleto da governação socrática aparecerá como sempre foi: um cabide ridículo para fatiotas dispendiosas e inúteis.

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