Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

17/02/2010

Está confirmada. Existe mesmo.

Desde 2006, quando o Impertinente criou a etiqueta «central de manipulação», já foram publicados 134 posts no (Im)pertinências com esta etiqueta. Até este vosso criado já usou a etiqueta dezenas de vezes. Poder-se-ia dizer que até ontem tal coisa não existia na «democracia asmática» (etiqueta com 10 posts) tutelada pelo engenheiro Sócrates. Não podia dizer-se, mas faltava a confirmação pelo quarto poder. Faltava mas já não falta. Hoje o Correio da Manhã dedicou várias peças à «central do governo».

«Assessores, chefes de gabinete, membros do Governo usaram o seu tempo, pago pelo erário público, instalações do Estado, meios informáticos públicos e informação privilegiada para fins de combate político. Como o CM demonstra nesta edição, o Governo alimentou blogues de campanha eleitoral daquela forma, mas também outros que antes e depois do tempo de eleições continuaram a ser a barriga de aluguer de argumentários e documentos pré-fabricados. Há preparação para responder a questões difíceis, por exemplo com perguntas e respostas sobre o caso BPN, ou manipulação de números sobre o investimento público, como o TGV

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