Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

12/11/2010

Estado empreendedor (37) – a aterragem da Groundforce em Faro

A Groundforce, uma subsidiária da TAP, teve 12,2 milhões de prejuízos só no 1.º semestre no aeroporto de Faro, e vai agora encerrar a operação, despedindo mais de 300 empregados e pagando indemnizações estimadas em 11 milhões de euros.

Como é que se chegou a tantos milhões? Resposta: milhão a milhão, perante a inépcia da gestão pública.


Porquê encerrar a operação em Faro que impulsionada pela Ryanair cresceu 7% até Outubro? Resposta: «com a tendência das low cost para dominarem o tráfego em Faro, uma companhia como a Groundforce fica sem espaço». Porque fica sem espaço? Resposta: «uma vez que a contratação de handling por essas companhias envolve mais critérios que os da mera operação de assistência em terra a passageiros e aviões».

Para que serve a Groundforce? Resposta: «os contratos da Groundforce deverão passar para as mãos da Portway, empresa de assistência a bagagens detida pela ANA».

Qual é o contributo de um Estado que administra as suas empresas com esta incúria para modernizar a economia, estimular o crescimento, e todo o bla bla da narrativa socialista?

Sem comentários: