Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/12/2010

Bons exemplos (12 - Aditamento)

Ontem enaltecia a baixa taxa de mortalidade infantil e hoje o Jornal de Negócios noticia o seu aumento de 3,3 por mil em 2008 para 3,6 por mil em 2009, com um atraso de dois meses em relação à Pordata. Um aumento de 3,3 para 3,6 é praticamente irrelevante, sendo inevitáveis estas flutuações, sem significado estatístico, quando se atingem valores muito baixos e tão difíceis de reduzir. Como se comprova pelos valores dos últimos 5 anos, oscilando entre 3,3 e 3,6 por mil. Escrever «Portugal inverteu de forma abrupta a tendência favorável que vinha registando ao nível da mortalidade infantil», sem contextualizar é mau jornalismo.

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