Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

01/08/2011

DIÁRIO DE BORDO: Ideias para combater a crise

Por exemplo, em vez de continuardes a ir ao Met NY assistir àquelas óperas produzidas ao nível do Scalla, mas para melhor, porque não mandardes o Met vir até vós, ou, vá lá, vós irdes até àquele gracioso bunker de betão da avenida de Berna envolvido nas verduras do Ribeiro Telles e construído com o dinheiro do arménio dos cinco por cento?

Que fazer? Perguntou Vladimir Ulianov e pergunto também eu. Talvez f****, como sugeriu o Abrunhosa (aquele cantor do Porto que não sabe cantar)? Não. Pelo menos neste caso e por agora. Em vez disso ide à bilheteira online da Gulbenkian e escolhei, por duas dúzias de eurecos cada lugar, uma ou várias magníficas óperas, desde a Ana Bolena já em 15 de Outubro, até à Extraviada, passando por Don Giovanni, Siegfried, Satyagraha (só para quem gosta de minimalismo), etc., sempre com elencos de luxo e produções à altura da dívida soberana do Grande Satã.

Não se esqueçam de me agradecer. Sugestão: uma garrafita brut impérial Dom Perignon, uma Viúva, uma M&C ou mesmo uma humilde Taittinger (eu não sou esquisito e estou habituado à austeridade).

Sem comentários: