Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

10/10/2011

CASE STUDY: a Madeira como região de culto (6)

[Sequela de (1), (2), (3), (4) e (5)]


Sem surpresas, salvo para os distraídos crónicos, o presidente-rei Bokassa foi reeleito com a ajuda de todos os governos da República pelo menos desde Cavaco Silva passando por Guterres, Barroso e Sócrates. Santana Lopes não chegou a aquecer a cadeira e Passos Coelho ainda tem o lugar frio.

Sem essa preciosa ajuda, consistindo em donativos pagos com dinheiro dos contribuintes europeus e dos sujeitos passivos do contenente e olhos bem fechados para as contas, os abusos de poder e os tentados às liberdades, Alberto João Jardim não teria comprado durante 3 décadas o voto dos madeirenses e porto-santenses. É estranho? De modo algum. Imaginemos um Alberto João a liderar um qualquer partido do contenente e a conseguir ousadamente sacar dinheiro a Bruxelas e, cereja em cima do bolo, afagar o nosso ego de pedintes sem vergonha insultando a Comissão, o Parlamento e os contribuintes europeus. Quem julgam que ganharia as eleições?

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