Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

25/11/2012

DIÁRIO DE BORDO: O Grande Auditório Gulbenkian, não é apenas o Met dos tesos

Também é o cabaré dos tesos dos remediados, como ontem com a Ute Lemper a fundir o mundo da música erudita com o mundo da chanson, na sua própria definição, interpretando com um estilo pessoalíssimo Michel Emer, Weil, Piazzolla para só citar os mais conhecidos, acompanhada pelo quarteto Vogler e pelo homem-orquestra Stefan Malzew, e a fechar com um encore de Weil, um «Speak low» com muita improvisação e swing. Desta vez os bárbaros que deixaram os telemóveis tocar num seu espectáculo no CCB há uns anos ficaram em casa ou desligaram-nos.

Graças à providência ou ao acaso, o grande corruptor Calouste Gulbenkian resolveu um dia ir dormir ao Hotel Avis.

Sem comentários: