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11/09/2013

ESTADO DE SÍTIO: O Portugal inconstitucional (2)

Está resolvido. Ana Avoila, uma dirigente comunista e sindicalista na clandestinidade, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração pública, decretou ontem, à saída de uma reunião no ministério das Finanças, a inconstitucionalidade da convergência de pensões da CGA para o regime geral. Devo acrescentá-la a esta lista de inconstitucionalidades que careceria de ser actualizada todos os dias.

Curiosamente, não tem sido considerada inconstitucional a iniquidade que consiste em os reformados da CGA terem reformas que podem ter chegado a 90% do último salário comparativamente com uma percentagem de 2% por ano de descontos limitada a 80% da média dos 10 melhores dos últimos 15 anos no regime geral. Feitas as contas, para o mesmo último salário, as pensões do regime geral são necessariamente muito inferiores às da CGA.

Acresce que as contribuições dos funcionários públicos para CGA apenas chegam para financiar 40% das pensões, de onde resulta que ainda temos lhes cabe pagar com os impostos 60% das suas pensões.

Nota: para uma pesquisa rápida das «inconstitucionalidades» no (Im)pertinências, criámos uma etiqueta «inconstitucional».

1 comentário:

Anónimo disse...

Continuo na dúvida. O funcionário do Registo teria ficado baralhado com o nome?

Seria Avoila (lê-se "a-voi-la")? Que horror de nome. Seria praga ditada por bruxas más (também denominadas por empata-fadas)?

Seria À voilá (galicismo portuga típico que poderia corresponder ao francês de "La voilá" (ei-la) que deu em "Á-vuá-lá". Outro horror.

Help!
com um abraço do eao