Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

11/12/2013

SERVIÇO PÚBLICO: For more gain, more pain

Ainda sobre o Boletim Económico de Inverno do BdeP, que continuo sem tempo de ler, e das boas notícias que dele se inferem, recomendo a leitura do artigo «Mudança estrutural?» de Ricardo Arroja no Económico de hoje onde se explica muito bem explicado que apesar de os saldos positivos e crescentes da balança corrente e de capital revelarem, pela primeira vez em décadas, que estamos a reduzir o endividamento do país ao estrangeiro e indiciarem por isso que «Portugal, enquanto Nação, não precisa de mais austeridade», apesar disso, repito, a «balança de rendimentos, altamente deficitária, só melhorará a sério quando as taxas de juro exigidas à República Portuguesa baixarem ao ponto de permitirem também uma redução significativa das taxas exigidas ao nosso sector privado.»

Daí que, para baixar as taxas da dívida pública e reflexamente as do crédito para investimento privado, é essencialmente prosseguir (em rigor, mais fazer do que prosseguir) as reformas indispensáveis do Estado, «único pilar institucional da economia nacional que persiste em viver acima das suas possibilidades».

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