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19/08/2014

SERVIÇO PÚBLICO: «Mitos e falácias sobre os professores»

«Portugal está abaixo da média da OCDE em todos os níveis do ensino obrigatório no número de alunos por professor (apenas acima no ensino pré-primário). De notar que o número de crianças está a baixar pelo que, na ausência de cortes no número de professores, este rácio ainda baixaria mais.

Portugal é um dos países onde os professores passam uma maior parte do seu tempo a ensinar.

Os professores portugueses ganham o mesmo que a média da OCDE (grupo de países ricos) e mais do que na Noruega, França ou Itália. Em relação a outros profissionais com as mesmas qualificações, os professores são ainda mais beneficiados: Portugal é um dos 4 países da OCDE em que os professores ganham mais do que alguém com as mesmas qualificações.

Portugal é também dos países em que os salários dos professores mais aumentaram entre 2000 e 2011. O que só demonstra a necessidade da correcção que os sindicatos tanto lutaram por evitar.

Mais de 90% dos custos com educação vai para o pagamento de salários (maioritariamente a professores). Portugal é o segundo país da OCDE em que a percentagem de gastos da educação dedicados a salários é maior. As lutas sindicais não são (foram) para benefício da educação. Têm sido, com sucesso, pela manutenção dos benefícios dos professores.»

Conclusões de Carlos Guimarães Pinto no Insurgente, com base nos dados de "Education at a glance, 2013″ da OCDE, que contrariam a vulgata reivindicativa da FENPROF e do jornalismo dedicado a estas causas.

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