Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/02/2015

Chávez & Chávez, Sucessores (26) – O caminho para a servidão é também o caminho para as prateleiras vazias (parte III)

Venezuela’s crisis: queues today, coup tomorrow?

«Nicolás Maduro, Venezuela’s increasingly unpopular left-wing president, is rattled. On Sunday he had the owners of a chain-store arrested, blaming them for causing long queues. But scapegoating shopkeepers will not alleviate the shortages of basic goods that have spread across the country. These are a consequence of misguided policies, compounded by the slump in the price of oil, which is almost Venezuela’s only export. Mr Maduro has recoiled from measures to steady the economy, including devaluing the bolívar and raising the price of ultra-cheap petrol. This makes more likely a default on Venezuela’s foreign debt by the end of the year. And a political crack-up could come much sooner: if the opposition wins parliamentary elections this year it could vote to hold a referendum to oust Mr Maduro from office in 2016. Venezuelans fear that the autocratic regime will respond by increasing repression - or that social unrest will trigger a coup.»

The Economist Espresso via e-mail

No verdadeiro socialismo nunca faltam prateleiras vazias (fila para o centro comercial em S. Cristobal)
O socialismo chávista na sua versão Maduro está tão à beira do colapso que até um bonzo do regime, como Jorge Giordani, marxista, chávista e ex-ministro venezuelano de Planeamento, reconhece que «há uma carga burocrática de 2,5 a 3 milhões de funcionários, já não temos recursos para manter todo esse aparelho do Estado», «não podemos continuar a fazer bolívares com a maquinazinha do Banco Central da Venezuela» e «ao povo não há que mostrar-lhe uma equação econométrica para entender as causas e os componentes da inflação, porque (ele) sente-a diretamente na pele, nas filas (para comprar produtos), que não são menos que um sinal de ineficiência».

Sem comentários: