Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

13/04/2015

Lost in translation (235) – Iconografia

Este ícone não foi roubado pelos nazis
O primeiro-ministro grego e líder do Syriza, Tsipras – “o” Alexis para o radical chic – foi à Rússia manifestar o seu repúdio às sanções da União Europeia. O czar Vladimir não lhe emprestou dinheiro e nem mesmo em troca levantou a proibição de importação dos produtos agrícolas gregos.

Porém, Putin teve um gesto bonito ao devolver «o ícone roubado durante três anos pelos nazis alemães (1941 a 1944) [o qual] foi fielmente guardado entre 1944 e 2015 por Estaline, Malenkov, Khrushchev, Brejnev, Andropov, Chernenko, Gorbatchov, Ieltsin, Medvedev até que Tsipras foi eleito na Grécia e finalmente o ícone podia regressar a casa», como aqui recorda Helena Matos, esquecendo de incluir o próprio Putin na lista de fiéis depositários.

Sem comentários: