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14/05/2015

Um dia como os outros na vida do estado sucial (23) – Que a vida humana não tem preço já me tinha sido dito. Fiquei a saber que a morte também não

Cerca das 18 horas de ontem apercebi-me que um helicóptero da Força Aérea sobrevoava repetidamente a praia de St. Amaro de Oeiras. Movido pela curiosidade fui até lá (umas centenas de metros de minha casa) e vi, além do helicóptero, pouco depois substituído por um outro, dois barcos e 3 ou 4 mergulhadores e uma dezena de viaturas de todos os tipos desde ambulâncias do INEM e dos bombeiros, a viaturas de Polícia Marítima e outras.

Tratava-se de um adolescente desaparecido no rio à vista de vários dos seus companheiros (afogado com toda a probabilidade) no princípio da praia de Santo Amaro de Oeiras do lado de Paço de Arcos. Nos telejornais de ontem vários «responsáveis» no local enumeraram os extensos «meios» presentes sem que se percebesse a utilidade de todos eles, para além de um barco, mergulhadores e uma ambulância para transportar o cadáver quando fosse encontrado.

Esta manhã foram retomadas as buscas, e ao passar pela Marginal, lá vi novamente a mesma parafernália, incluindo, só no estacionamento por cima da praia, sete viaturas na maioria ambulâncias.

1 comentário:

Anónimo disse...

A morte está pela hora da morte.
E nós a pagar a parafrenália.
Abraço