Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

13/09/2015

ACREDITE SE QUISER: Não precisa mais mortificar-se com dúvidas

Todos nós já passámos por aqueles dias em que nos levantamos (quando nos levantamos) sem saber se estamos bem ou mal dispostos e ficamos o resto do dia angustiados pela dúvida. Em breve, esses dias não voltarão mais, garante-nos a Universidade de Coimbra.

Com a aplicação «Happy Hour», desenvolvida durante quatro anos por uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, o telemóvel identificará «o estado de espírito dos seus utilizadores» e apresentará «informação, em tempo real, sobre os espaços verdes de interesse mais próximos (como parques ou jardins)» promovendo «caminhadas e exercício físico como forma de melhorar a situação emocional de quem a utiliza».

Fica assim demonstrado que foram em vão os esforços dos detractores da investigação científica em Portugal financiada pelo orçamento, que está bem e recomenda-se – a investigação, não o orçamento. Fica apenas a dúvida se o uso imoderado da «Happy Hour» não reduzirá a happiness.

Sem comentários: