Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/11/2015

De boas intenções está o inferno cheio (40) – A religião é a política por outros meios? (XIII)

Vatican ragged: angels and demons

«Details of two forthcoming books on the Vatican’s ever-controversial finances are dribbling out, but already two of their alleged sources (both ex-members of a papal commission on reform) have been arrested. A PR executive, Francesca Chaouqui, was merely detained overnight in a nunnery; a senior Vatican official, Lucio Ángel Vallejo Balda, is still held at the papal Gendarmerie headquarters. He could face eight years in prison for breaching confidentiality. Like two earlier books based on leaked documents, the latest works portray a church leadership wholly at odds with its founder’s teachings—and with Pope Francis’s humble style. One book quotes the pope asking despairingly how the church can safeguard souls when it can’t safeguard its charitable funds. The other alleges (among other things) that the Vatican Bank is hiding cash from the taxman and that a fund for sick children paid for works on a senior prelate’s penthouse. Next up: the novel.»

The Economist Espresso

Se a igreja católica está a ficar parecida com um partido, o Vaticano está a ficar parecido com Palermo. Mais uma razão para o papa Francisco dar prioridade a uma operação Mani pulite antes de um aggiornamento de inspiração duvidosa e em vez de uma equívoca denúncia da «invisível tirania do mercado», como se preferisse a visível tirania do Estado na falta de mercado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Já repararam que a Mafia aparece na segunda metade do Séc. XIX, quando Victor Emmanuell e Garibaldi acabaram com os estados papais. Coincidência, claro.