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05/12/2015

CASE STUDY: Um imenso Portugal (18)

O segundo mandato de Dilma Rousseff parece cada vez mais sujeito à conhecida Lei de Murphy «qualquer coisa que possa correr mal, correrá mal, no pior momento possível».

O PIB caiu 4% nos últimos 12 meses, o desemprego e a inflação subiram para altitudes há muito não atingidas, as despesas orçamentadas esgotaram, dois terços dos brasileiros apreciam negativamente o governo, a taxa de aprovação de Dilma desceu aos infernos da impopularidade. Os diagramas seguintes traçam um retrato do estado deplorável em que o PT está a deixar o Brasil. (Fonte: «Brazilian waxing and waning»)

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O presidente da Câmara dos Deputados, pressionado por investigações no caso Lava Jacto em que está implicado, aceitou o pedido de impugnação de Dilma Rousseff como moeda de troca para pressionar o governo a travar as investigações.


Como se fosse pouco, Dilma chegou a Paris esta semana para participar na COP-21 e discutir as questões de clima e ambientais, trazendo no passivo o maior acidente ambiental jamais registado no Brasil, o derrame 40 milhões de metros cúbicos de detritos tóxicos da mineração de uma barragem em Minas Gerais, detritos que afluíram ao Rio Doce e estão a chegar ao oceano podendo atingir 10 km da linha da costa do estado de Espírito Santo.

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