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18/12/2015

ESTADO DE SÍTIO: Uma democracia asmática

Deve haver algo profundamente errado na democracia portuguesa. Se tudo correr conforme previsto, e certamente tudo correrá, iremos encontrar no Conselho de Estado, um órgão político da Constituição da República Portuguesa, usando as palavras roubadas a Henrique Monteiro, «um ex-ministro do Ultramar de Salazar que assinou o decreto de reabertura do campo da morte do Tarrafal» (Adriano Moreira) e «um funcionário do PCP desde 1956 – que assistiu publicamente calado às repressões da Hungria e da Checoslováquia, à invasão do Afeganistão, a toda as purgas e crimes que se fizeram até à queda do muro de Berlim, mantendo a ortodoxia mais pura» (Domingos Abrantes, membro do Comité Central do PCP).

Como se fosse pouco, ainda iremos encontrar Francisco Louça, um trotskista dirigente da Liga Comunista Internacionalista e fundador do Bloco de Esquerda, inimigo da democracia «burguesa» e da integração na Europa «do capital», agora travestido de adepto de «causas fracturantes».

1 comentário:

Anónimo disse...

O FL é filho do único oficial que, no 25 do a, obedeceu ao comando do governo que era o legítimo. Claro que papá estava saneado na semana seguinte. Vive caviarmente com uma dona que trabalha na alfredo da costa, nuns modestos 200m2 alí prá de loulé.