Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/05/2016

CASE STUDY: Um imenso Portugal (29)

[Outros imensos Portugais]

«Esqueça House of Cards. A política brasileira é Game of Thrones.

Até outro dia a novela política brasileira era — exaustivamente, aliás — comparada a "House of Cards", a série da Netflix em que o vice-presidente conspira pelo cargo mais alto da república. Mas a lista de protagonistas que podem "morrer" a qualquer momento fez com que a comparação subisse alguns degraus na escala de sanguinolência.

"Na saga brasileira, assim como em Game of Thrones, não se apegue aos personagens”, avalia o banco francês Natixis. O relatório, que faz referência ao hábito do autor da saga, George R. R. Martin, de matar seus personagens principais, é assinado pelos economistas Juan Carlos Rodado, Yuze Yuan e Nicolas Castex. Segundo eles, após passar com folga na Câmara, o pedido deimpeachment da presidente Dilma Rousseff também deve prosseguir no Senado

Gustavo Kahil, Repórter em O Financista, excerto do texto publicado no Linkedin,

Por falar em política brasileira, uma notícia que seria boa é o afastamento pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro de Eduardo Cunha, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados e um dos políticos mais corruptos do Brasil, alvo de meia dúzia de investigações em curso. Seria mas não é, porque o substituto de Cunha é o seu amigo Waldir Maranhão, réu no Lava Jato.

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