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15/05/2016

DIÁRIO DE BORDO: Senhor, concedei-nos a graça de não termos outros cinco anos de TV Marcelo (4)

Outras preces.

Não penso que o presidente da República tenha de pronunciar-se sobre tudo, incluindo trivialidades, feito picareta falante. Porém, é isso que tem acontecido. O presidente dos afectos fala constantemente urbi et orbi pelos cotovelos sobre as maiores insignificâncias (o equivalente a dia e meio transmitido pelas televisões nos dois primeiros meses do mandato).

Por isso não se percebe que a sua verborreia tenha secado precisamente sobre um tema «fracturante», para usar esse adjectivo tão querido da esquerdalhada, sendo difícil de entender que quem tinha posições claras sobre «o papel crescente do ensino particular e cooperativo» e a «liberdade de escolha na educação» (ver aqui), quando questionado na segunda-feira sobre os contratos de associação com as escolas privadas tenha chutado para o lado dizendo precisar de falar com Costa. E, depois de falar com Costa, chutou para a frente. No mais apurado estilo guterrista (não por acaso uma sua alma gémea) disse ao Expresso «Governo e escolas têm de falar e encontrar solução rápida. É preciso estabilidade».

1 comentário:

Anónimo disse...

El Señor esta de espaldas.
Verborreia rima com diarreia, soltura ou caganeira, graus de gravidade crescente para o mesmo fenómeno.
No me admira que El Señor esteja de espaldas.
Cheira mal.