Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

21/12/2017

SERVIÇO PÚBLICO: Somos todos Raríssimas

A cartilha do Estado Sucial segundo Paulo Ferreira no jornal Eco, religiosamente seguida por Dona Paula, garante o sucesso a qualquer instituição:

1. A primeira noção é que sem o Estado do nosso lado é muito difícil chegar a algum lado.

2. A presença de “notáveis” é fundamental em qualquer projecto. Porquê? Porque é preciso ter acesso ao poder. É preciso ter o Estado do nosso lado – ou pelo menos não contra nós – para melhor sermos conduzidos no processo burocrático. 

3. A fiscalização do Estado é, salvo raras excepções, muito fraca. Uma dessas excepções é, como sabemos, a máquina fiscal.

4.Os órgãos de fiscalização internos não funcionam. Se o Estado fiscaliza mal muitas entidades privadas não são também um grande exemplo. Assembleias gerais, conselhos fiscais, conselhos de auditoria, auditores internos e externos, conselhos de administração acima de comissões executivas… 

5. A linha que separa os interesses e deveres profissionais dos pessoais é muito difusa. No Estado, na política, nas empresas, nas instituições sociais».

Sem comentários: